domingo, 5 de abril de 2009

Sejam justos... e a vida se encarregará do resto.

Torneio da sexta feira. À direita: Felipe Carvalho, Marco Antonio Ghislandi, Ruben Olivescki, Maurício Fagundes Donato e, lá no final da mesa, João Luis Ghislandi. À Esquerda: Eduardo Holbold, João Vitor Vieira, Paulo Henrique Ghislandi, Vinícius Valga e Adriano Valga. Mesa cheia... quase não cabe todo mundo, hehehe!!!
Olá Amigos!!! E Boa Noite!!!
Domingo, tirei o dia para descansar, uma pausa para o xadrez e voltando à ativa já na segunda feira. Gostaria de agradecer ao pessoal que está acompanhando a fantástica evolução em que o xadrez está sofrendo aqui em Criciúma e região. Evolução esta em que faço questão de divulgar aqui no blog e fazendo o possível para que a modalidade obtenha o seu devido reconhecimento. Além de (pelo menos eu estou conseguindo enxergar essa possibilidade) dar oportunidades às pessoas uma melhora de vida, mesmo que à longo prazo e uma série de dificuldades em que encontramos para a realização de um bom trabalho.
Oportunidade... para todos. Na semana passada encontrei com um amigo que também se formou comigo. Ele também tem alguma experiencia com o xadrez e, inclusive, o convidei à participar do circuito escolar de xadrez em que faríamos neste sábado passado (faríamos, pois, a pedido dos professores e pelo meu bom senso, resolvemos adiar para após a semana da páscoa). Ele confirmou a sua equipe... mas a conversa partiu para um outro ponto de vista: a questão da ramificação da Educação Física (licenciatura e bacharelado).
Ao que parece, seguindo o modelo atual da conduta em que o curso segue atualmente, a Educação Física na escola está voltada não só ao esporte, mas também a dança, a ginástica, ao jogo, as lutas e a capoeira (estes são os principais conteúdos que norteiam o conteúdo da disciplina no ambiente escolar). Até aqui, tudo bem.
Porém, fomos comparar a nova conduta dos profissionais de Educação Física (eu não entro nesta nova conduta, pois me formei antes desta ramificação licenciatura & bacharelado) com a participação das escolas na Fase Municipal dos Jogos Escolares de Santa Catarina (JESC) e tomamos um susto... houve uma drástica diminuição na participação das escolas.
Bom, obviamente, com a mudança da pedagogia da Educação Física, o esporte teve o seu espaço um pouco reduzido... suas atividades extra-curriculares diminuidas em função, talvez sim talvez não, desta nova forma de profissional na área, que traz um novo método em se aplicar a Educação Física e, frente a isso tudo, uma diretoria de uma instituição de ensino com outras preocupações como aprovação do maior número de alunos no vestibular (conheço escolas em que passaram a oferecer as aulas de Educação Física no horário extra-classe e reforçar as aulas do período normal de aula com aulas extras em relação ao horário normal de aula) e adquirir um maior número de alunos (quanto mais alunos, maiores recursos financeiros).
Bom, seguindo esta linha, batemos de cara com um problema sério: oportunidade. Será que, não levando os alunos para jogar (e, consequentemente, conhecer novos lugares, novas comunidades, novas pessoas, novas experiencias, maior interação entre os alunos e entre a escola, etc...), não oferecer uma atividade extra-curricular (ocupando o tempo do aluno com uma atividade sadia, importante para o seu desenvolvimento e tirando-o das ruas e das más companhias), não dar uma oportunidade a um indivíduo (para que este também ofereça a oportunidade a outros) e não mostrar o bom trabalho em que a instituição de ensino faz (valorizando o trabalho da escola, dos professores, funcionários e dos alunos) é o caminho correto? Se é certo ou não, não serei eu quem direi isto, mas sim o próprio tempo. Pois este sim, é justo com todos aqueles em que não medem esforços para dar oportunidade à todos (ou ao máximo de pessoas possível), que se preocupam em oferecer algo a mais a pessoas em desenvolvimento e, quem sabe, tornar esta em um ser diferenciado, que irá passar o que aprendeu a outros... e estes a outros... e estes outros a mais outros... e assim a vida segue...
Professores, pensem nisto!!! Sejam justos... e a vida se encarregará do resto.
Até mais pessoal!!!
Karlus Valga Ricardo

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